POR: CASAL PIMENTA 18, JUN, 2020
14/03 Último swing antes da quarentena
Foi na festa do Cabide, a última que organizamos antes da quarentena, há mais de noventa dias, que estivemos com muitos de vocês! Era mais uma noite de sábado, dentre tantas que recebemos amigos, clientes e debutantes em nossas festas; logo a seguir vieram as primeiras providências anunciadas pelo governo, no sentido de combater a disseminação do novo corona vírus, quarentena!!
Saímos de casa rumo a boate Las Vegas por volta das 20 horas como de costume, a lista de nomes confirmados para a festa estava ligeiramente menor do que o habitual, provavelmente por reflexo da divulgação do aumento do número de casos e o anúncio das primeiras orientações, como higienização das mãos, evitar o contato físico com abraços e apertos de mão, cumprimentos com toque de cotovelos, espirrar e tossir no antebraço.
Casa aberta, começamos a receber os primeiros casais que chegavam, aquele cumprimento costumeiro na portaria ficou um pouco enrolado, afinal, ainda não tínhamos o hábito de nos cumprimentarmos com os cotovelos, e invariavelmente ocorriam apertos de mãos, abraços e beijos nas bochechas, em meio a sorrisos amarelos e pedidos de desculpas.
Mesmo com uma redução de 30 por cento na freqüência, recebemos um bom número de casais, solteiras e solteiros, a galera estava animada, a maioria ansiosa para a liberação dos camarotes onde aconteceria a festa do cabide, para quem quisesse, sendo necessário escolher ficar de peças íntimas ou inteiramente nus, como optou a maioria dos que acessaram os camarotes.
O assunto na chegada girava em torno da novidade, das notícias anunciadas coisa de dois dias antes pelos meios de comunicação, e da incerteza do que ocorreria dali para frente; porém, percebemos que não havia um grau de preocupação muito grande, oriundo do contexto ainda inicial da crise se que deflagaria dias depois.
A festa rolou animada, deejay Junior Irajá sacudia a pista, colocando a mulherada para balançar a “raba”, além de todos os demais que dançavam um pouco de todos os ritmos, enquanto bebiam e interagiam; por outro lado, o vai e vem já era volumoso entre a boate e os ambientes íntimos, os mais apressadinhos buscavam de pronto o primeiro vuco-vuco da noite, sabendo que sempre é possível naquele início de festa, enquanto outros aguardavam os shows de strippers da noite, fazendo ferver a boate com picardia e alegria.
No horário habitual, o Sr. Pimenta foi para o palco, de onde, após seu tradicional “boa noite”, abriu oficialmente a festa; neste momento, o anfitrião, fez questão de destacar que a princípio estaria tudo certo para a festa do sábado seguinte, a festa do shortinho, na qual seria comemorado o aniversário da Sra Casal Lu e Celo, mas que tudo ficaria na dependência dos acontecimentos do decorrer da semana.
Após todos os avisos e alertas, deu o sinal verde liberando o acesso aos camarotes, e viu uma galera que rapidamente se dirigiu a escada de acesso, deixando as roupas no cabideiro colocado estrategicamente na subida da escada ao lado do segurança, que além de tomar conta, ainda impediria o acesso daqueles que não se enquadrassem nas regras previamente divulgadas.
Outros presentes, já utilizavam os ambientes liberados desde a abertura da casa, enquanto outra parte ainda se mantinha na boate curtindo o clima sensual, se divertindo e aguardando o inicio dos shows de strippers programados para aquela noite.
O fervo já era grande, a galera que curtia a festa do cabide nos camarotes, se divertia ao mesmo tempo que se exibia para a galera restante que permanecia na pista da boate, esses, olhavam a todo instante para o alto, em direção aos camarotes podendo ver a nudez explicita através da transparência proporcionada pelo acrílico colorido que circunda todo o mezanino.
Não contentes, muitos ainda se dirigiam ao dark room também localizado no mezanino, bem ao lado do limite entre um camarote e uma área operacional, onde se aglomeravam para apreciar ainda mais de perto, tanto a nudez oferecida, quanto os que já faziam sexo ali memo.
Na recepção a Sra Pimenta ainda recebia os que chegavam, os ajudavam com comandas e armários, e ainda orientava os de primeira vez para com ela conhecer os ambientes da casa.
O clima rolava quente, a proximidade dos shows de strippers era anunciada pelo microfone, a galera rumava para a pista da boate, se acomodavam diante do palco aguardando o iniciar dos shows, a galera dos camarotes, além de curtirem o ambiente do jeito que vieram ao mundo, ainda tinham uma visão privilegiada do palco onde acontecem os shows.
A música cessa, o Sr. Pimenta no palco anuncia o primeiro show da noite, e chama Rafael Azeredo para o deleite das calcinhas de plantão, o cara chega chegando, dança no palco se insinuando para elas, o gritos alvoroçados abafam o som da música trilha do show, o stripper tira parte da fantasia, e despido da cintura pra cima, desce para a pista de dança, a mulherada se agita, ele interage com várias delas, algumas são convidadas para uma interação mais íntima num sofá posicionado diante do palco, mãos deslizam tocando mutuamente os corpos um do outro, uma delas é colocada de quatro no pequeno sofá, ele tira o cinto de couro e simula umas cintadas na bunda da esposa, muitas gritam, o marido assiste aquilo com extremo interesse e atenção; o stripper a pega no colo, de frente para ele, a ergue por sobre os ombros, enfia a cara por entre suas pernas abertas, ela se apoia com as mãos na cabeça dele, que a segura pelas nádegas, a brincadeira dura cerca de um minuto, ele a coloca no chão, se despedem com um selinho, ele a leva até o marido.
Ele se enrosca com mais algumas delas, pede ajuda para tirar a calça, recebe prontamente, a joga para cima do palco, agora só de sunga, se esfrega nas mais assanhadas, o pênis duro quase fura o tecido branco que o cobre.
A agitação é grande, ele volta para o palco trajando apenas a sunga e o calçado nos pés, dança sua coreografia, enfia a mão dentro da sunga, ameaça tirar o pênis ereto para fora, a mulherada aos gritos pede para tirar, ele faz charme, muitas se aproximam do palco, lá de cima ele mexe com elas, coloca o pênis para fora, encoberto por sua mão, balança na direção delas mas sem mostrar muito, coloca para dentro, dá uma volta na barra de pole dance, se posiciona, num só movimento tira a sunga, o pênis liberto, ereto, teso, apontando para a mulherada ensandecida, a sunga girada no alto é jogada para longe, a boate ferve, os camarotes fervem, ele segura o pênis de encontro ao corpo, se inclina, se despede de sua platéia, a música vai morrendo, o show termina, ele sai do palco pela rampa do mezanino, elas o aplaudem, o clima é o fervo!
Na sequência, Ale Misteriosa desce a rampa até o palco, faz cara e bocas para a plateia, capturando também a atenção especial dos cuecas de plantão, se enrosca na barra de pole dance, a música sensual esquenta ainda mais o clima, ela tira o sobre tudo, deixa ver uma linda lingerie, as coxas grossas, o colo dos seios à mostra.
Mais alguns passos de sua coreografia, e ela caminha em direção a escadinha que leva até a pista, a galera atenta, olhos vidrados sem piscar a acompanham, a seguem, a observam o seu caminhar sensual, lento e ritmado; ela se dirige ao centro da boate, se enfia entre as mesas, senta no colo de alguns maridos, se enrosca com algumas esposas, se alisam, ela escolhe uma, a encaminha em direção ao pequeno sofá na base do palco, a senta, abre-lhe as pernas, se encaixa por entre elas se abaixando, leva a boca entre as pernas da escolhida, beija-lhe o sexo por sobre a calcinha fina, a mulher se contorce, a stripper se ergue, rebola a bunda para a plateia paralisada, atônita; senta sobre a mulher, as pernas arreganhadas por sobre ela, beija-lhe o pescoço, a face, os lábios, a mulher a agarra, a aperta, se entrega, retribui o beijo, a stripper se fasta, estende a mão, puxa a mulher e a leva até o marido, o beija delicadamente, entrega a esposa.
Ela atravessa o salão de ponta a ponta, interage com a maioria, homens e mulheres, afagos, sarradas, mãos aqui e mãos ali, é apertada, alisada, se insinua para eles, seus fãs e admiradores; escolhe um homem, o leva para o banco, senta sobre ele, rebola sobre seu pênis, se vira, trás a cabeça dele para entre seus seios com um puxão na nuca, ele mergulha, se aproveita, ela desce a mão deslizando por seu tronco, chega a sua virilha, busca o pênis dele, encontra, o aperta, o homem segura suas nádegas com as duas mãos, as aperta também, ela o beija suavemente, se afasta, estende a mão e o levanta, ele se vai.
O jogo de sedução continua, ela por entre os participantes, um esfrega-esfrega regado a picardia, homens e mulheres loucos, alucinados pelo clima de erotismo, a música rolando, os olhos arregalados, vidrados, os braços esticados na tentativa de tocá-la, alguns conseguem, ela permite, por vezes pára, retribui, roça nos corpos sedentos daquele contato, se dirige próxima ao sofá, se joga ao chão, a bunda para o alto, as pernas abertas, rebola ao ritmo da música, se deita, rola, vira os seios para o alto, ergue a pélvis, leva a mão a vagina, se toca, se masturba, se esfrega diante dos olhares esbugalhados, das respirações ofegantes, dos dentes mordendo lábios, das línguas os lambendo, dos casais se apertando.
Ela se levanta, dança delicadamente, tira algumas peças da lingerie, agora está apenas de calcinha, minúscula, enterrada, apenas a vagina encoberta, se dirige até o palco, sobe a pequena escada rebolando para a plateia, eles a acompanham, a seguem com os olhares; ela alcança a barra de pole dance, pula, faz algumas piruetas, dança provocantemente, de frente para eles escorrega as costas apoiadas no ferro, fica agachada com as pernas abertas, enfia a mão dentro da pequena calcinha, esfrega seu sexo, cheira a mão, a leva até a boca, a lambe, a esfrega em sua língua.
O clima é denso, os corações batem acelerados, ela levanta, puxa a calcinha para baixo, rodopia apoiada na barra, passa a calcinha pelos pés, fica nua, inteiramente nua, pula para a barra, dá um giro com as pernas arreganhadas, o piercing vaginal brilha ao reflexo das luzes, as línguas na plateia imaginam lambe-la, a música vai terminar, ela sorri, se inclina agradecendo, a galera aplaude, grita, assobia, o show termina.
O Sr. Pimenta ao microfone agradece, lembra da festa do próximo sábado, convida a todos para curtirem os ambientes, aproveitarem a noite, realizarem todas as suas fantasias, pede para o deejay Junior Irajá sacudir a molecada, ele obedece, enche o ambiente com um funk daqueles; a galera se agita, mulheres pulam na pista rebolando e jogando suas “rabas” para o alto, muitos casais partem rumo aos ambientes íntimos, nos camarotes o clima e intenso e ardente, pode se ver o sexo rolando, mulheres de quatro nos banco almofadados, homens em pé por de trás empurrando seus membros para dentro delas, a movimentação é grande.
A essa altura as cabines de glory hole são disputadas, homens de um lado enfiam seus membros pelos buracos nas paredes das cabines, dentro delas, esposas se fartam daqueles membros duros, chupam, alisam, apertam, algumas habilmente encaixam suas vaginas encharcadas neles, gozam, seus maridos orgulhosos as beijam, as apoiam, compartilham um prazer comum, incomum, incompreendido até.
O dark room pega fogo, corpos se amontoam na cama gigante, outros se espalham nos bancos a sua volta, os urros e gemidos tomam conta do ambiente, o frenesi é incontrolável, o cheiro de sexo se esvai, se mistura ao do camarote, toma conta da boate; quase ninguém permanece nela, algumas esposas invadem o palco, seminuas, dançam rebolando para seus maridos e quem mais quiser assistir, alguns homens estáticos observam, aguardam uma oportunidade quem sabe!
O andar de cima é tomado em romaria, o corredor misto é invadido por casais e solteiros, muitos se pegam ali mesmo, até chegarem a uma suíte, entrarem; algumas são coletivas, comportam outros participantes, outros observadores, outros sedentos por sua vez; algumas são privativas, abrigam desejos incontidos, poucos participantes, as vezes solitários, mas sempre intensos, promíscuos!
No corredor ao lado, o segurança na entrada garante a ausência de solteiros, casais e solteiras caminham por ele, escolhem entre suítes privativas e coletivas, interagem sexualmente, transam, gritam e gemem de prazer, trocam gozos entre si.
Mais adiante o terraço ao ar livre detém alguns fumantes, é palco de conversas e risadas, aguarda ansioso pelos que chegarão, suados, exaustos, desfalecidos, em busca de ar livre e boa conversa!
As horas passam rápido pela madrugada, o vai e vem é intenso, o sobe e desce pelas escadas, pernas apressadas atravessando o salão da boate rumo ao labirinto, algumas mesas concentram pequenos grupos bebendo para se refrescar do sexo quente, a música embala as conversas e anima o ambiente.
Mulheres animadas dançam, sensualizam; alguns casais solitários aos cantos, quase que secretamente, escondidos se curtem, se amassam, uma ou outra esposa em pé, dança sensualmente para seu marido, saias ou vestidos para cima, algumas seminuas, lindas, sexys, tesudas!
A hora de ir embora vai se aproximando, muitos vão saindo espontaneamente, cansados, amarrotados, cabelos desgrenhados, semblantes felizes, sorrisos largos; se despendem na saída, agradecem a noite, alguns conversam, contam experiências, jogam conversa foram, mas se vão, satisfeitos prometendo voltar.
Perto do término da noite, Sr. Pimenta avisa ao microfone, agradece a presença de todos, lembra da próxima festa, a do shortinho, deseja um bom domingo e uma boa semana, alerta para o fim próximo; o volume do som cai, o ritmo muda, tudo pronuncia a chegada da hora de ir embora, mas ainda rola sexo, por todos ambientes, alguns incautos ainda procuram mais alguma transa, correm de um lado para o outro, no terraço uns poucos conversam animadamente, minutos antes de fechar o Sr. Pimenta avisa, chama os desavisados, fala para dentro das portas fechadas.
Recalcitrantes habituais o chamam, reclamam perguntando se já acabou, pedem para esperar, ele não atrapalha, apenas alerta que vai fechar, mas aguarda; enquanto isso, portas se abrem, pessoas descabeladas saem, se encaminham a recepção onde a Sra Pimenta os aguarda, os cumprimenta e se despede.
Enquanto isso luzes são apagadas, aparelhos de ar condicionado desligados, ambientes fechados, os retardatários se encaminhando, rindo e conversando alto, a música na boate em som ambiente, as luzes de serviço iluminam o salão, alguns poucos degustam sua última e derradeira bebida da noite.
Em poucos minutos o frenesi acaba, o silêncio toma conta dos espaços, os funcionários se preparam para partir, as últimas providências são tomadas, nos despedimos de todos, agradecemos por mais uma noite de trabalho e sucesso, vamos embora, para revê-los no próximo sábado, na próxima festa.
Mas não houve a próxima festa, a festa do shortinho fora cancelada no decorrer daquela semana, a quarentena é decretada, as notícias são alarmantes e preocupantes; decretamos a paralisação da festa, avisamos pelas redes sociais, no site, nos grupos de zap, imaginando que seria por algum tempo, por pouco tempo, desejando voltar em breve.
Não voltamos, não revemos nossos amigos e clientes; ficar em casa era o mantra, a determinação, as notícias fúnebres, os comentários nos grupos, pessoas nos indagando sobre a festa, por força do hábito, por desejo e inquietude, até se acostumarem, até desistirem preocupadas!
Três meses se passaram, mais um ou dois se passarão até voltarmos, cautelosos, mas necessitados daquela rotina semanal, saudosos das pessoas, do convívio de anos, dos cumprimentos na chegada, das despedidas na saída, desejosos de viver e conviver com elas, sedentos por aquele clima quente, alegre, sensual e contagiante.
Torcemos para estarmos perto, acompanhamos as notícias religiosamente, meticulosamente; estamos nos preparando para retornar com segurança e cautela, até paulatinamente, estarmos todos reunidos novamente, sem nenhuma preocupação, apenas animados e cheios de desejo e tesão.
Aproveitamos para agradecer aos que, em algum momento, nos procuraram para saber se estávamos bem, ou se precisávamos de alguma coisa, tendo em vista tanto tempo de paralização das festas, à vocês nossos abraços e beijos ardidos!
A todos, nosso até breve!!
LEIA TAMBÉM
POR: CASAL PIMENTA 10, OUT, 2020
Depois do aniversário da Sra Pimenta, a festa mais esperada do swing carioca, que aconteceu em 15 de agosto/2020 com a casa lotada; tivemos o aniversário do Sr Pimenta no primeiro sábado de outubro, e foi o fervo conforme as fotos no final do texto! Leia mais…
POR: CASAL PIMENTA 25, NOV, 2019
A noite do sábado 23/11 ainda teve o agravante da chuva forte que caiu sobre o Rio de Janeiro, logo após a vitória do Flamengo na Taça Libertadores da América em Lima no Perú, fatos conjuntos que fizeram muitos casais desistirem de ir na festa. Leia e veja as fotos…
POR: CASAL PIMENTA 07, OUT, 2019
Mais um aniversário do Sr Pimenta comemorado em grande estilo no swing carioca, com amigos, conhecidos, frequentadores e muitas pessoas de primeira vez na festa para conhecer o aniversariante, e quem ganhou o presente foram eles!! As fotos não mentem!
POR: CASAL PIMENTA 17, SET, 2019
Yani, a Mulher Filé veio de São Paulo onde mora, especialmente para nossa festa, chegou com seu equipamento de deejay, nova vertente dela, aguardou rápida montagem, tirou o sobretudo que vestia, e foi para o palco tocar, dançar e cantar! Leia mais…